terça-feira, 10 de julho de 2012


Despedida
Por Eduardo Chaves
Muitas vezes ficava observando o nosso louco vai e vem. Todos dividindo o mesmo espaço, mas ao mesmo tempo tão distantes, “para onde estão indo com tanta pressa?” “Quais são suas histórias, medos e objetivos?”
Havia um pensamento que li nessa época que traduzia muito bem bem sentimento: “... as pessoas vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido.” Conheci muitos profissionais, principalmente de setores da área social, que infelizmente viviam segundo esse frase, pelo menos em seu campo de trabalho, pois seus discursos eram cheios de vida e energia, por outro lado estavam mortos e vazios por não serem colocados em prática.
Pouco tempo depois conheci uma pessoa que se mostrava o oposto do mesmo, e isso era perceptivo a cada dia, em cada simples detalhe de sua vida, em pequenas atitudes como separar o próprio lixo e, principalmente, já ter pensado antes na real necessidade de produzi-lo ou não no lugar de apenas consumir e querer se ver livre dos dejetos, como geralmente fazemos.
É, meu grande amigo Fernando! Ser responsável por nossas próprias ações implica em querermos estar conscientes a cada pequeno detalhe das nossas vidas. Realmente como aquela frase na camisa: “Devemos ser a mudança que queremos ver!” Pude ver em você o real significado de esforço, sinceridade, amizade e dedicação. Pude ver o que uma Instituição/ong é mais que uma organização técnica, burocrática, mas um reflexo daquelas que a idealizavam, por isso acreditei na ACEERCOM.
Depois de te conhecer, consigo agora, ver o outro ângulo daquela frase: Algumas pessoas conseguem viver e morrer a cada dia como a simplicidade do nascer e por do sol, por isso quando partem ainda assim vivem como se nunca tivessem morrido.
Muitos obrigado por todas as lições e exemplos, pelas longas conversas, trocas de experiências, delírios e angústias compartilhadas.

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