quinta-feira, 28 de julho de 2011

Divulgando III Encontro no Mosaico

MOSAICO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA CENTRAL FLUMINENSE - MMACF

CÂMARA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DIVULGAÇÃO

A Câmara Técnica de Educação Ambiental e Divulgação do Mosaico Central Fluminense em parceria com a SEA, Secretaria de Estado do Ambiente realizam o III Encontro de Comunidades do Mosaico Central Fluminense.
Este terceiro encontro será no Parque Estadual dos Três Picos, em Cachoeira de Macacu, no dia 30 de julho. O encontro faz parte da inciativa do Projeto "Nas Ondas do Rádio", que está agora sendo desenvolvida no Mosaico Central Fluminense. A idéia é disponibilizar a uma comunidade dentro do Mosaico o equipamento de rádio, que servirá de estratégia de comunicação entre as comunidades do Mosaico Central Fluminense.
Desde o primeiro encontro as comunidades estão sendo convidadas a refletir sobre a comunicação dentro desta área preservada e o quanto a comunicação pode fortalecer os projetos desenvolvidos dentro do território do Mosaico.
Neste terceiro encontro será definido o grupo a receber o equipamento, que passará por uma formação específica para a utilização do equipamento.
Os dois primeiros encontros foram realizados no Parque Nacional da Serra dos Órgãos e este terceiro encontro será no Parque Estadual dos Três Picos, oportunizando a participação de outras comunidades do Mosaico Central Fluminense.
Todos os participantes dos encontros anteriores estão sendo convidados por e-mail, mas  serão bem vindos também outros grupos e comunidades que façam parte do território do Mosaico, mesmo não tendo participado de todos os encontros
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PROGRAMAÇÃO:
9h - Recepção e café
10h - Revisão da Caminhada - Linha do tempo, resumo dos encontros,
11h - Mosaico - Proposta de integração do Mosaico Central Fluminense através da rádio,
12h - Almoço
13h - Grupos: Discussão sobre um plano de comunicação para o Mosaico: Como utilizar as estratégias de comunicação para integrar o Mosaico Central Fluminense?
15h - Apresentação dos planos de comunicação para o Mosaico,
16h - Escolha da comunidade a ser beneficiada na plenária,
17h - Encerramento.

Inscrições e informações pelo e-mail:
jaimebneto@ipanema.net

Divulgando COMPERJ

sábado, 23 de julho de 2011

Divulgando Oficina Pequeno Cineasta

(Extraído na íntegra do site: http://www.conexaoaluno.rj.gov.br/)
 Oficina Pequeno Cineasta: inscrições abertas para próxima edição!
Estão abertas as inscrições para a última turma do ano da Oficina Pequeno Cineasta, que dá oportunidade a crianças e jovens de transformarem suas ideias em filme! Esta turma terá apenas dez vagas e o filme realizado será exibido na segunda edição do Festival Internacional Pequeno Cineasta, em novembro, no Cine Glória.
Os alunos serão selecionados para participar por meio de uma entrevista. Para participar, basta entrar em contato com um dos produtores da oficina abaixo e agendar um horário para a entrevista de seleção:
• Cristina Savian - (21) 8103-1079 - cristinasavian@pequenocineasta.com.br
• Daniela Gracindo - (21) 7820-1649 - danielagracindo@pequenocineasta.com.br
As aulas da oficina serão realizadas aos domingos, do dia 14 de agosto ao dia 25 de setembro, das 10h às 13h, na Rua Major Rubens Vaz, 436, Gávea.
 
Para saber como funciona o programa, acesse o site www.pequenocineasta.com.br.

VAMOS PRESTIGIAR TAMBÉM NOSSOS ATLETAS!!!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Divulgando Oportunidades

(Extraído na íntegra do sítio da Agenda21comperj)

Estão abertas as inscrições para cursos gratuitos em Guapimirim
O Centro de Educação Tecnológica e Profissionalizante (CETEP) de Guapimirim abre inscrições para cursos gratuitos de Informática I, Informática II, Inglês, Espanhol, Montagem e manutenção de micro, Rede e cabeamento, Padeiro, Bombeiro hidráulico e Eletricista predial. As inscrições deverão ser realizadas pelo site da Faetec, através do preenchimento do formulário online, até o dia 16 de julho.
Para viabilizar a participação daqueles que não têm acesso à internet, será disponibilizado o programa Faetec Digital, na unidade de Guapimirim, onde a utilização dos computadores é gratuita.
Mais informações no CETEP Guapimirim: Estrada da Caneca Fina, nº 39, Iconha, Guapimirim - RJ., ou pelo telefone 2632-8923.



(Extraído na íntegra do sítio da Agenda21comperj)

Petrobras e Ministério da Cultura lançam editais no valor
de R$ 14,5 milhões
A Petrobras e o Ministério da Cultura anunciaram no dia 5 de julho o lançamento das Ações Petrobras - MinC, que marcam a continuidade da parceria iniciada em 2003, na realização de editais de seleção pública e projetos estruturantes.
A Ação Cultural dará apoio a 10 projetos, entre eles seis editais, com valor total de R$ 14,5 milhões. Esses projetos fazem parte da política pública de Cultura e complementam as ações da seleção pública do Programa Petrobras Cultural.
No evento de lançamento, realizado no Teatro Rival Petrobras, no Centro do Rio de Janeiro, estiveram presentes a ministra da Cultura, Ana de Hollanda; o secretário executivo do Ministério da Cultura, Vitor Ortiz; o gerente executivo da Comunicação Institucional da Petrobras, Wilson Santarosa; e a gerente de Patrocínios da Petrobras, Eliane Costa.
O regulamento dos editais está disponível no site do Ministério da Cultura

Confira a lista dos editais e projetos
- Edital de apoio à produção de documentários sobre o patrimônio cultural imaterial - ETNODOC ANO III
Destina-se a apoiar 15 projetos inéditos de documentário, média-duração, do gênero documentário etnográfico, voltados para exibição em redes públicas de TV.
Valor patrocinado: R$ 1,5 milhão

- Revista de História da Biblioteca Nacional
Desde 2005, o projeto tem como objetivo divulgar e popularizar o conhecimento histórico produzido nas universidades do Brasil e do exterior para o grande público, apresentando valiosa coleção de imagens e documentos da Biblioteca Nacional.
Valor patrocinado: R$ 1 milhão

- Prêmio Culturas Indígenas - 4ª Edição
Edital de fomento a iniciativas e projetos culturais nas mais diferentes linguagens e áreas de expressão, dentre as mais de 200 etnias indígenas existentes no país.
Valor patrocinado: R$ 2,4 milhões

- Revista Filme Cultura - II
Produção e publicação de seis novos números da revista Filme Cultura.
Valor patrocinado: R$ 600 mil

- Edital Brasil Criativo - Prêmio de Fomento a Micro-empreendimentos
Edital de seleção de microempreendimentos dos setores criativos para concessão de apoio financeiro, com a finalidade de alavancar a sustentabilidade econômica desses empreendimentos.
Valor patrocinado: R$ 1 milhão

- Plano de Recuperação Emergencial para o Museu Nacional de Belas Artes 
Tem como objetivo promover o restauro dos elementos arquitetônicos e artísticos e a readequação de infraestrutura, bem como a recuperação da estrutura museológica.
Valor patrocinado: R$ 2 milhões

- 2º Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro - Brasileiras
Tem como objetivo premiar a contribuição artística de criadores das expressões afro-brasileiras das áreas de artes visuais, dança e teatro.
Valor patrocinado: R$ 1,5 milhão

- Edital Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo
O objetivo consiste em apoiar circos, artistas, companhias, empresas, trupes ou grupos circenses, por meio da destinação de recursos que viabilizem projetos de artes circenses nas diversas regiões do país, e premie mestres circenses pelo reconhecimento de sua contribuição para o desenvolvimento e divulgação dessa arte.
Valor patrocinado: R$ 2 milhões

- Brasil, Memória das Artes
O objetivo é promover a realização de nova etapa do projeto de salvaguarda e difusão do patrimônio artístico nacional com acervos de propriedade da Funarte, através do Centro de Documentação e Informação, CEDOC, com difusão na Internet através do Portal das Artes.
Valor patrocinado: R$ 1 milhão

- Conexão Artes Visuais
O objetivo é estimular a produção artística e sua difusão, através de propostas para intercâmbios de artistas, pesquisa e experimentação, permitindo a realização de atividades artísticas e de impacto social para estimular o aperfeiçoamento, a produção de qualidade e a formação de espectadores para as Artes Visuais.
Valor patrocinado: 1,5 milhão

TODOS CONTRA A POLUÍÇÃO SONORA EM MAGÉ

Poluição Sonora
Na natureza existe o que podemos chamar de “um sistema em equilíbrio biológico entre todos os seres vivos”, nele os organismos produzem substâncias úteis a outros organismos e assim, sucessivamente, perpetua-se a “existência/vida”.
A poluição vai existir quando a produção dessas substâncias forem superior à capacidade de absorção do meio ambiente, alterando a sobrevivência das espécies. Resumidamente pode-se entendê-la como “qualquer alteração do equilíbrio ecológico existente”. Atualmente quase todas as nossas ações diárias são poluentes, seja em
menor ou maior grau, e está diretamente relacionada com o nosso modo de viver, com as nossas escolhas de consumo (escolhas?).
Com essas atitudes irresponsáveis (pois somos seres críticos e por opção podemos nos tornar consumidores mais responsáveis), estamos alterando perigosamente, em tão pouco espaço de tempo de existência como "uma civilização", não só a água, o solo, o ar, etc, mas também nossos valores, enfim, nossa mente. Claro que a industrialização e a conseqüente urbanização são fatores explícitos que ajudam explicar os atuais índices de poluição, mas não são os únicos.
Concluíndo, poluíção é uma agressão que desequilibra a natureza e o meio ambiente em que o homem vive. E seus efeitos hoje são tão amplos e complexos, muitos irreversíveis (pelo menos para nossa geração), que nós cidadãos comuns já não temos mais condições de avaliar suas consequências em nosso dia a dia.
No caso da “Poluição Sonora”, segundo algumas informações, posso resumir que “é qualquer alteração das propriedades físicas do meio ambiente, causada por som puro ou conjugação de sons, admissíveis ou não, que direta ou indiretamente seja nociva à saúde, a segurança e ao BEM ESTAR DA COLETIVIDADE. Então, posso concluir que é desequilíbrio daquilo que já estabelecemos como limite aceitável e saudável coletivamente; e ponto!
Não quero me aprofundar nas diferenças entre as modalidades de poluições, e a sonora difere das demais em vários aspectos. Só quero destacar apenas que é difícil controlar o ruído, pois é produzido em toda parte e só é percebido como incomodo perto de sua fonte, o que não motiva a comunidade combatê-lo. É mais fácil mobilizar, reclamar, para se exigir soluções para outras poluíções do que em relação ao ruído. O bacana é que ao se conseguir o controle ele não deixa resíduos no ambiente. Agora, mesmo que o ruído não tenha tantos efeitos genéricos, como certas poluição do ar e da água, como a radioativa, não devemos nos acostumar com ele, pois já está comprovado que o acúmulo do incômodo, da irritação, da frustração e de outros sentimentos nocivos, sem falar na agressão ao aparelho auditivo, provocados pelo ruído, produzirá com o tempo, em certas pessoas, um cansaço geral (estresse-urbano), podendo diminuir, por exemplo, além da libido, a “paciência/tolerância” que, consequentemente, poderá desencadear reações violentas na pessoa afetada. E essa reação quase sempre é direcionada a quem não a provocou.
Então vamos aproveitar essa energia provocada para focarmos na busca efetiva de uma solução. Sugiro, por exemplo, começar a exigir da Câmara uma de suas atribuições constante na Lei Orgânica Municipal, que em seu “TÍTULO III - Do Governo Municipal; CAPÍTULO II - Do Poder Legislativo, Seção III - Das Atribuições da Câmara Municipal; no seu Artigo 14, a permite legislar sobre: '(...) I - assuntos de interesse local, inclusive suplementando a legislação federal, e a estadual, notadamente no que se diz respeito: (…) alínea e) - à proteção ao meio ambiente e ao combate à poluição;'(...)”.

E você também já pode aproveitar para participar da construção de nossa campanha “Magé, abaixe o volume!!!”. Aqui mesmo em nosso “Blog Tribuna Livre”,  é só clicar no “Banner” da campanha que está na coluna à direita em Nossa Campanha ou na figura abaixo (a imagem está liberada para ser usada por qualquer interessado em colaborar responsavelmente). Após clicar na figura você será direcionado para a comunidade do Orkut onde poderá dar sua contribuição do que e como poderemos fazer para efetivar nossas ações.
(Aproveito aqui para abrir um parentêse: podemos, por analogia a essa alteração do equilíbrio natural citado no artigo, em relação a vida em sociedade, definir a falta de respeito às leis, a crescente impunidade e a criação de privilégios, produzidos pela corrupção e pela falta de ética, também como uma forma de poluíção.) Pensemos...

CLIQUE AQUI E PARTICIPE COLABORANDO COM A CAMPANHA
Essa campanha é uma iniciativa livre da ACEERCOM de Magé - Rádio Comunitária Onda Alternativa FM (antiga Na Onda FM) e já conta com apoio do Pré-vestibular Comunitário MAGEVEST, da Cooperação-Bongaba (cooperativa de Catadores de materiais recicláveis de Bongaba), da Ong Livre Para Viver, do Centro Social Quilombo Maria Conga, da Transparência Magé, de Gustavo Meirelles, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Magé e do Grêmio Musical Mageense.
Fernando Fernandes
Leia também...
De som altos e pintos, abaixa o volume, Magé!!!
Por Marcos Garcia*
Nos últimos anos, nossa cidade tem sido invadida por uma prática causada pelo extremo analfabetismo de alguns indivíduos que, providos de potentes aparelhagens de som, as colocam em altos volumes nos ouvidos alheios, atrapalhando o sossego e sono dos mais incautos.
Tal práxis pode ter vários motivos diferentes: os carros de som com anúncios, a busca por clientela, por mais que esta prática esteja ultrapassada, o que evidencia a falta de imaginação e criatividade na questão comercial; os jovens moços com carros, a falta de respeito à privacidade de outrem, em prol da necessidade de se pavonear para as meninas, mostrando que a fase da conversa inteligente está morta; casas noturnas, atrair fregueses, esquecendo que uma grande parte da população não é adepta de certos estilos musicais, e que os gostos pessoais diferem de uma pessoa para outra.
Mas as pessoas que fazem isso esquecem que existe uma lei, que justamente visa pôr um denominador comum nessa estória, que é a Lei das Contravenções Penais, de 03 de outubro de 1941, ainda em exercício:
Art. 42. Perturbar alguém, o trabalho ou o sossego alheios:
I - com gritaria ou algazarra;
II - exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;
III - abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
IV - provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda:
Pena - prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.

E citando um excelente artigo: “Já foi dito (Ulpiano/208, d.C.) que o Direito está consubstanciado, basicamente, em três preceitos: (I) viver honestamente, (II) dar a cada um o que é seu, e (III) respeitar o próximo.
Utópico? Talvez. Mas se a prática de tais premissas fosse levada a efeito, a convivência social seria muito melhor e, conseqüentemente, não haveria necessidade de tantas leis. E aqui reside um complicador, eis que a maioria das pessoas que perturbam seus vizinhos desconhece as leis sobre este assunto. Além disso, há no imaginário coletivo uma crença generalizada de que até as vinte e duas horas a produção de ruídos é permitida. Essa crença (equivocada, diga-se) muitas vezes baseada na vox populi ou em distorcidas interpretações da lei mostra que as pessoas desconhecem, p. ex., que vinte e duas horas é um limite usual para os ruídos que estão presentes em nosso cotidiano, tais como: barulho de televisores, buzinas dos veículos, conversas animadas. Tais barulhos fazem parte da convivência em sociedade e não caracterizam o “barulho excessivo” ou “desproporcional”.
É importante ressaltar que, embora esquecido por alguns, o direito ao sossego está amplamente regulado em nosso ordenamento jurídico. Ele não passou despercebido pelo legislador constituinte ao dispor, no artigo 225 da Constituição Federal, que:
“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. (ABRANTES, Agnaldo - Direito ao sossego. Disponível em: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=12509)
Apenas acrescento que as pessoas que incomodam seus vizinhos, ao saberem do que a Lei diz, apenas dizem com desdém: “Se me prender, vão ter que prender muita gente”, e é justamente nesta bendita hora que eu adoraria que pessoas com este nível de intelecto infantil fossem postos nos joelhos de alguém e levassem umas boas palmadas...
Infelizmente, não é raro sermos incomodados em nossos locais de trabalho por tal modismo, que chegou à Magé graças a dois filhos da dita elite mageense. Mas o mais engraçado de tudo é que, na questão desses jovens mal informados e seus carros, dizem as más línguas que uma persona de nossa sociedade fez uma pesquisa inusitada ao sair com todos eles, e parece que os donos de tais automóveis sofrem da chamada ‘lei da compensação’, pois volume alto implica diretamente em phallus diminutos. E sem mencionar o fato cômico de que, conforme o cômico cantor Piu-Piu de Marampendí canta, “o nome dela é Waldemar”. Pelo visto, o som alto afeta não só os ouvidos dos que sofrem, mas os instintos sexuais dos donos dos carros...
Segue ainda uma relação do que é considerado ‘ruído incômodo’ pela lei 126, de 10/05/1977, do Estado do Rio de Janeiro, onde entre parênteses, cito a quem é destinado:
Art. 1º - Constitui infração, a ser punida na forma desta Lei, a produção de ruído, como tal entendido o som puro ou mistura de sons, com dois ou mais tons, capaz de prejudicar a saúde, a segurança ou o sossego públicos.
Art. 3º - São expressamente proibidos, independentemente de medição de nível sonoro, os ruídos:
I - produzidos por veículos com o equipamento de descarga aberto ou silencioso adulterado ou defeituoso (ou seja, motoqueiros, tomem vergonha na cara e deixam as motos com seus dispositivos de fábrica).
II - produzidos por aparelhos ou instrumentos de qualquer natureza utilizados em pregões, anúncios ou propaganda na via pública ou para ela dirigidos (moços do gás e outros anunciantes incômodos, esta é para os senhores. Se eu quiser seu produto, ligo para o depósito ou vou à lojas, pois sei onde são, captche?);
III - produzidos por buzinas, ou por pregões, anúncios ou propaganda, à viva voz, na via pública, em local considerado pela autoridade competente como “zona de silêncio” (escolas, hospitais, asilos, entre outros órgãos onde se faz necessário ter tranqüilidade. A mãe ou o pai de vocês podem precisar um dia);
IV - produzidos em edifícios de apartamentos, vila e conjuntos residenciais ou comerciais, em geral por animais, instrumentos musicais ou aparelhos receptores de rádio ou televisão ou reprodutores de sons, tais como vitrolas, gravadores e similares, ou ainda de viva voz, de modo a incomodar a vizinhança, provocando o desassossego, a intranqüilidade ou desconforto (se quer ter animais, mordaça. Se for tocar algo, ligue no fone de ouvidos. Se quer brigar com alguém, o faça de forma civilizada, pois não é difícil. E se quiser ouvir música em volumes altos, faça como eu: fone de ouvido. Sou conhecido dentro e fora do Brasil por trabalhar com resenha de CDs de Heavy Metal, e no entanto, ao redor de minha casa, não se ouvem estas músicas);
V - provenientes de instalações mecânicas, bandas ou conjuntos musicais e de aparelhos ou instrumentos produtores ou amplificadores de som ou ruído, tais como radiolas, vitrolas, trompas, fanfarras, apitos, tímpanos, campainhas, matracas, sereias, alto-falantes, quando produzidos na via pública ou quando nela sejam ouvidos de forma incômoda (ou seja, shows só devem acontecer em seus devidos lugares, e oficinas mecânicas e outras devem dar sossego. Trabalhem no horário e dias padrões);
VI - provocados por bombas, morteiros, foguetes, rojões, fogos de estampido e similares (torcedores de times, e religiosos que amam alvoradas, lembrem-se que suas comemorações incomodam. Se seu time e santos acordam cedo, não é problema de todos);
VII - provocados por ensaio ou exibição de escolas-de-samba ou quaisquer outras entidades similares, no período de 0 hora às 7 horas, salvo aos domingos, nos dias feriados e nos 30 (trinta) dias que antecedem o tríduo carnavalesco, quando o horário será livre (ou seja, samba-enredo tem época certa, logo, não perturbem a paz, pois nem todos gostam desse estilo);
VIII - produzidos em Casas Noturnas, acima de 55 decibéis, a partir das 22 horas (Acrescentado pela Lei nº 3827/2002.) (se querem manter seu meio de vida, senhores donos, invistam em isolamento sonoro devido. Não é tão caro assim).
Agora, pelo que este que vos escreve soube por alto, parece que há uma proposta na câmara de Magé visando a diminuição do volume, e mesmo que a lei seja acatada, então, proponho que quando houver uma plenária, os incomodados para lá se dirijam e exijam a aprovação da mesma, uma vez que, do jeito que as coisas estão caminhando, teremos mais sossego na Faixa de Gaza...
( * ) O autor é Licenciado e Bacharel em Física pela Universidade Federal Fluminense, Professor no Pré-vestibular Comunitário MAGEVEST, e colaborador dos sites especializados em Rock Collector’s Room, Whiplash! e Páginas Vazias, tendo matérias já publicadas em revistas como Rock Brigade e Rock Hard/Valhalla.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Divulgando Rock 3 em 1

Hélio Costa e o Rádio Digital

(Extraído na íntegra da Publica - AGÊNCIA DE REPORTAGEM E JORNALISMO INVESTIGATIVO)

WIKILEAKS: Hélio Costa garantiu adoção de padrão dos EUA de rádio digital como "consolação"

Ex-ministro das Comunicações garante que versão de documento da embaixada
norte-americana não é verdadeira
 Por João Peres, especial para a  Pública


Telegrama obtido pelo Wikileaks indica que o ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa, prometeu aos Estados Unidos adotar o modelo de rádio digital daquele país como espécie de prêmio de consolação após a vitória do Japão na disputa pelo padrão de TV digital.
Documento emitido em 18 de setembro de 2006 mostra que a promessa foi feita em conversa entre o político mineiro e o então embaixador estadunidense, Clifford Sobel. “Costa disse que o Brasil procura investimentos tecnológicos e parceiros, e este aspecto teve papel decisivo na escolha do padrão japonês de TV digital em detrimento do padrão americano“, relata o telegrama, que até então apenas reproduzia aquilo que o ministro vinha repetindo à imprensa durante meses. Em seguida, no entanto, é acrescida a seguinte informação: “Mas ele afirmou categoricamente que o sistema de rádio digital dos Estados Unidos será o escolhido pelo Brasil“. Mais adiante, o telegrama volta ao tema, então com mais detalhes. “Costa foi enfático em dizer que o sistema de rádio digital dos Estados Unidos será escolhido pelo Brasil, já que oferece claras vantagens sobre os competidores coreanos e europeus”.
A versão do ex-ministro
Em conversa por telefone, Costa negou que tenha dado essa garantia aos Estados Unidos. “O modelo que estava mais bem encaminhado era o de rádio digital americano, mas precisávamos de discussão. Tanto que o ministério até hoje não tomou nenhuma decisão“. O ex-ministro comentou que foram feitos testes do padrão dos Estados Unidos em São Paulo, mas deficiências técnicas fizeram com que não houvesse uma definição, apesar da pressão das emissoras de radiodifusão para que se adotasse rapidamente a tecnologia norte-americana. O principal problema é que o sistema sofria das mesmas deficiências apresentadas pelo modelo analógico em uso atualmente, com a formação de áreas de “sombra“ de frequência, ou seja, com falha de sinal.
No mesmo encontro, Sobel fez uma rápida análise da conjuntura eleitoral, já que Lula disputava a reeleição. Costa acreditava que o PMDB, o PT e outras siglas formariam uma liderança tranquila no Congresso, e chegou a oferecer uma articulação do embaixador com outros nomes de seu partido. “De fato, ele sugeriu numerosos encontros e jantares com líderes no Senado e com líderes de seu próprio partido. Nós vamos levar em conta essa influência para ganhar acesso a outros líderes do PMDB e em promover e defender ações dos Estados Unidos na comunicação e em áreas relacionadas”, relata o documento.
O ex-ministro não nega esta afirmação, embora discorde parcialmente do tom utilizado por Sobel. Ele lembra que o embaixador chegou a Brasília disposto a estabelecer uma forte articulação com líderes políticos, promovendo jantares e conversas. “Nunca um embaixador dos EUA teve contato tão próximo da classe política. Era uma relação excepcional. A conversa está razoavelmente correta“. Costa conta que, além do encontro registrado em telegrama trazido à tona pelo Wikileaks, manteve várias reuniões com Sobel. Segundo o político, com a finalidade de demonstrar por que o padrão japonês de TV digital era o mais adequado ao que o Brasil desejava.
Todas as atenções
O tema mobilizou grande atenção na Embaixada estadunidense em Brasília, que enviou a Washington dez telegramas a respeito entre 2003 e 2006. No começo do governo Lula, a embaixadora Donna Hrinak manifestava certa preocupação com a intenção do ministro Miro Teixeira em desenvolver um padrão brasileiro de TV digital.
O quadro melhorou com a chegada de Eunício de Oliveira ao Ministério das Comunicações, em 2004. Um fator complicador, relatava o peemedebista em conversa telefônica com o embaixador John Danilovich, era a linha de pensamento que defendia o modelo nacional de televisão. “Ele comentou que seria de grande auxílio para a campanha dos Estados Unidos se as empresas pudessem mostrar que planejam fabricar ou desenvolver alguns dos programas para TV digital no Brasil”, comenta o telegrama postado em novembro de 2004 e tornado público pelo Wikileaks.
O caminho se desenhava aberto para o setor privado da nação do Norte, que disputava a condição de fornecedor com Japão e União Europeia. A indústria local, indicava o comunicado interno, pressionava para que se chegasse a um veredicto até 2005. A chegada de Hélio Costa ao ministério, em julho daquele ano, mudou o rumo das conversas.
Costa se posicionou abertamente favorável à adoção do padrão japonês, também o preferido da Rede Globo, da qual foi funcionário durante muitos anos. Os Estados Unidos passaram a se ancorar no contraponto oferecido pelo então ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan. “Os comentários de Furlan são um contraponto ao repetido aval (de fato, uma advocacia) do ministro das Comunicações, Hélio Costa, a favor do padrão japonês (…) O tempo dirá neste caso”, anotava telegrama de agosto de 2006.
Outra esperança de Washington estava na versão, muito difundida pela imprensa, de que a palavra final estava com Lula e com sua ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. “Ela parece determinada a evitar a repetição da desastrosa escolha do Brasil pelo padrão PAL-M (feita na época da ditadura em torno da televisão a cores, o que se mostrou um erro em termos de custos)”. Em março de 2006, o embaixador Danilovich anotava ainda que soava equivocada a versão de Costa de que Lula já tinha em mãos todos os dados necessários para tomar uma decisão .
Naquele momento, o ministro ponderava que o padrão japonês era o que melhor se adequava aos dispositivos móveis desejados para o desenvolvimento da TV digital. Outro ponto que ele utilizava em sua argumentação era o de que os asiáticos ofereceram melhores contrapartidas em investimentos na indústria nacional e em transferência de tecnologia.
“Tanto a embaixada quanto o consulado vão contar a nossos interlocutores que o governo pode facilmente ganhar acesso livre de impostos ao mercado dos Estados Unidos para componentes industrializados da TV digital”, assinalava um comunicado interno.
Não deu certo. O padrão japonês seria mesmo o escolhido. Para Costa, a escolha foi acertada. É tão eficiente que passamos para outros países da região, quase doze países. Temos hoje um sistema latino-americano de TV digital”.
Os documentos são parte de 2.500 relatórios diplomáticos referentes ao Brasil ainda inéditos, que foram analisados por 15 jornalistas independentes e estão sendo publicados nesta semana pela agência Pública.

A História das Coisas e ...

... dos Cosméticos

Ruptura (Ato 1)