[Recebido por e-mail da Agência Informativa Pulsar Brasil]
TRABALHO - EXPLORAÇÃOApós denúncia feita por meio de um vídeo divulgado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis e Restaurantes de São Paulo (Sinthoresp), audiências públicas serão realizadas para debater a legalidade da jornada de trabalho da rede McDonald´s.
A jornada móvel e variável, adotada pela rede de fast food, estabelece que os trabalhadores são remunerados pela hora trabalhada, ficando à disposição da empresa. Conforme a denúncia, a prática é ilegal e traz danos aos funcionários.
O vídeo (abaixo) informa que ao não estabelecer uma jornada de trabalho fixa, o McDonald´s impossibilita que que seus jovens trabalhadores planejem suas vidas a longo prazo, já que nunca sabem exatamente quando vão trabalhar. A média de idade dos empregados da rede fica entre 16 a 24 anos.
O Sindicato denuncia que, nos momentos em que o fluxo de clientes nas lojas é baixo, os trabalhadores são orientados a esperar na chamada “sala de break” até que haja maior número de clientes para serem atendidos. Estes períodos de espera, segundo a denúncia, não são remunerados.
Assim, a jornada móvel e variável impõe aos empregados o ônus que deveria ser da empresa. Por causa do regime de trabalho pago mediante a hora trabalhada, eles acabam recebendo menos que o salário mínimo.
A divulgação da denúncia, realizada em outubro, resultou na convocação de audiências públicas pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. As datas das reuniões sobre as irregularidades da rede McDonald´s ainda não foram marcadas. (pulsar/brasildefato)
PARÁ - DIVISÃO
O jurista Dalmo de Abreu Dallari, professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), afirma que os grandes meios de comunicação estão sendo cúmplices por silenciar os interesses em torno da divisão do Pará.
No artigo de título “A silenciosa cumplicidade”, publicado no Observatório da Imprensa, ele afirma que, pela relevância da decisão, o debate tem ocorrido da maneira adequada. Dallari denuncia a omissão por parte dos meios de comunicação.
Para ele, caso o Pará seja desmembrado, surgirão “sérias consequências políticas e financeiras para todo o Brasil”, caracterizando um tema de interesse nacional. O jurista destaca o surgimento de novas despesas públicas, que seriam pagas por todo o povo brasileiro.
Em termos financeiros, além do elevado custo decorrente do aumento do número de parlamentares, Dallari aponta o valor que seria gasto com a implantação de instalações dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário nos novos estados.
O professor emérito da USP diz que a mídia, estando “silenciosa”, é cúmplice desta “imoralidade”. Dallari afirma que grupos políticos e econômicos estão altamente interessados na divisão do Pará, sendo “evidente que as condições de vida da população não estão entre os motivos da reivindicação”.
No próximo dia 11 de dezembro, um plebiscito perguntará à população paraense sobre a proposta de dividir o território em três, formando dois novos estados que seriam Tapajós e Carajás. Uma campanha de rádio e TV com pontos de vista sobre o assunto começou a ser veiculada no final da semana passada, um mês antes da realização da consulta pública no Pará. (pulsar)
Divulgação voluntária: Fernando Fernandes
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