Minha Casa Minha Vida mantinha trabalhadores escravizados
Moradias do Minha Casa Minha Vida estavam sendo construídas por 56 operários em condições semelhantes à escravidão em Divinópolis, Minas Gerais. A construtora envolvida no caso é reincidente.De acordo com informações da Repórter Brasil, a Copermil já havia sido responsabilizada por outra obra com trabalhadores em condições precarizadas, sem suportes básicos como acesso a sanitários limpos e à água potável.
O auditor fiscal Vicente Fidélis, que coordenou a ação, disse que “alguns trabalhadores chegavam a usar tijolos da obra como travesseiros”. Segundo ele, “com o aquecimento do mercado da construção civil, a tendência é de um triste aumento de casos como esse daqui para frente”.
A operação também foi acompanhada pela procuradora do trabalho Florença Dumont. Ela contou que, neste caso específico, havia traficantes cobrando dívidas dos trabalhadores. É que para suportar essas condições de trabalho semelhantes à escravidão, muitos recorrem ao uso de drogas.
A empresa fez a rescisão e garantiu os direitos dos trabalhadores resgatados em Minas Gerais, aceitando assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT). Cada trabalhador recebeu indenizações que variam entre mil e 2 mil reais. (pulsar)
Divulgação voluntária: Fernando Fernandes
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