Transmissão ao vivo da IX Plenária Estatutária da CUT-RJ, realizada no Rio de Janeiro entre os dias 26 e 27 de Agosto
(Extraído na íntegra do RADIOTUBE - A cidadania por todas as ondas)
Divulgação Voluntária: Fernando Fernandes
BELO MONTE - PROTESTO |
Vozes do mundo dizem não à usina de Belo Monte |
Um ato mundial contra a construção da usina hidrelétrica Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, será realizado por ativistas neste sábado (20) e na próxima segunda-feira (22). Pelos menos 16 países e 10 capitais brasileiras realizarão manifestações. |
Este é o primeiro ato organizado mundialmente contra Belo Monte. O objetivo é chamar a atenção dos governos e da sociedade mundial para os impactos causados pela hidrelétrica, que alagará 500 quilômetros quadrados de área da floresta amazônica. As manifestações também pedem respeito à vida dos indígenas da região ameaçada. A construção dos atos é descentralizada e parte da iniciativa individual dos ativistas, conforme explica um dos organizadores da manifestação de São Paulo, Marco Antonio Morgado. O integrante do Movimento Brasil pela Vida nas Florestas explica que são contra contra a construção da hidrelétrica por “favorecer o lucro de algumas empresas em detrimento da justiça social e da qualidade ambiental e ecológica”. Protestos estão confirmados na Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Portugal, México, Inglaterra, Holanda, Escócia, Taiwan, Turquia e País de Gales. A maioria das manifestações ocorrerá em frente à embaixada brasileira desses países. No Brasil, haverá manifestações em Brasília, Belém, Fortaleza, Florianópolis, João Pessoa, Salvador, Santarém, São Paulo, Recife e Rio de Janeiro. |
DIREITOS HUMANOS - TRABALHO ESCRAVO |
Mão de obra escrava produzia roupas para marca internacional |
Uma equipe da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego resgatou recentemente 15 pessoas submetidas a condições semelhantes à escravidão em oficinas têxteis de São Paulo. As peças de roupa abasteciam a marca internacional Zara. |
Dentre os trabalhadores libertados estava uma adolescente de 14 anos. As ações foram acompanhadas pela Repórter Brasil. A TV Bandeirantes levou ao ar a reportagem na terça-feira (17), trazendo repercussão ao tema. A escravidão contemporânea se caracteriza por situações em que os trabalhadores se encontram em situações como: cerceamento da liberdade; remuneração muito abaixo de um salário mínimo; jornada de trabalho exaustiva, entre outras formas de exploração. Para a auditora fiscal Giuliana Cassiano Orlandi, que acompanhou a fiscalização, esse tipo de exploração tem o aumento das margens de lucro como motivação. “Há uma redução do preço dos produtos, uma vantagem econômica indevida no contexto da competição no mercado, uma concorrência desleal”, explica a auditora. Uma peça de roupa vendida nas lojas por 139 reais, por exemplo, rendia apenas dois reais para o trabalhador. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aplicou 52 autos de infração contra a Zara devido irregularidades em duas oficinas. Para a fiscalização trabalhista, não há dúvidas acerca do gerenciamento da produção por parte da marca internacional. O grupo Inditex é dono da Zara e de diversas outras marcas de roupa. Em resposta à Repórter Brasil, a Iditex classificou as subcontratações realizadas pela Zara como “terceirização não autorizada”. (Extraído na íntegra do e-mail enviado pela Agência Pulsar Divulgação Voluntária: Fernando Fernandes |
Rádios Comunitárias, ativistas e centros de produção na assembleia da Amarc Brasil |
AMARC - SEMINÁRIO | ||||||
O conceito de rádio comunitária deve ser ampliado | ||||||
O novo marco regulatório deve compreender outra visão do que é comunitário. Esta foi a conclusão feita por palestrantes no IV Seminário de Legislação e Direito à Comunicação, organizado pela Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc). | ||||||
O evento foi realizado nesta quinta-feira (11) no Rio de Janeiro. Adílson Cabral, professor de Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (UFF), lembrou que hoje os limites geográficas são postos em primeiro plano na legislação de rádios comunitárias. As emissoras ficam restritas, tendo um raio de alcance de apenas um quilômetro. Para ele, está é uma visão ultrapassada, sendo urgente a reconstrução do “conceito nos campos político e acadêmico”. Adílson diz que “o comunitário deve transcender o que é periférico”. Ele defende o direito humano à comunicação e afirma que grupos de interesses comuns podem representar uma comunidade, mesmo não estando num mesmo bairro. Dioclécio Luz, mestre pela Universidade de Brasília, apresentou investigação sobre os projetos de lei de comunicação comunitária que tramitam em Brasília, tanto na Câmara Federal como no Senado. Segundo o pesquisador, apenas dois projetos dos 33 apresentados levantam mudanças amplas na visão de rádio comunitária. A maioria dos projetos de lei criminaliza o movimento popular, segundo Dioclécio Luz. Um deles, inclusive, caracteriza as emissoras como “clandestinas” e pede a prisão de seis anos a radialistas. Ele apontou ainda quem são os “inimigos das rádios comunitárias”: parlamentares ligados a grupos de radiodifusão que visam o lucro; igrejas que se apoderam do espaço radioelétrico; e o próprio governo, que tem usado de instituições como a polícia e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para reprimir as emissoras. Dioclécio Luz explica que a restrição às comunitárias tem raiz na formulação da Lei de Radiodifusão Comunitária, a 9612, de 1998. Ele lembra que na época a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) colocou peso político e econômico na defesa dos interesses da mídia comercial. (pulsar) |
Áudios disponíveis: |
O professor Adílson Cabral fala da necessidade de atualizar o conceito do que é comunitário. - 1 min 7 seg. (1,1 MB) |
Dioclécio Luz pontua questões a serem incluídas em um novo marco regulatório para a comunicação comunitária. - 1 min 25 seg. (1,4 MB) Agência Informativa Pulsar Brasil - por e-mail para divulgação |