BELO MONTE - PROTESTO |
Vozes do mundo dizem não à usina de Belo Monte |
Um ato mundial contra a construção da usina hidrelétrica Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, será realizado por ativistas neste sábado (20) e na próxima segunda-feira (22). Pelos menos 16 países e 10 capitais brasileiras realizarão manifestações. |
Este é o primeiro ato organizado mundialmente contra Belo Monte. O objetivo é chamar a atenção dos governos e da sociedade mundial para os impactos causados pela hidrelétrica, que alagará 500 quilômetros quadrados de área da floresta amazônica. As manifestações também pedem respeito à vida dos indígenas da região ameaçada. A construção dos atos é descentralizada e parte da iniciativa individual dos ativistas, conforme explica um dos organizadores da manifestação de São Paulo, Marco Antonio Morgado. O integrante do Movimento Brasil pela Vida nas Florestas explica que são contra contra a construção da hidrelétrica por “favorecer o lucro de algumas empresas em detrimento da justiça social e da qualidade ambiental e ecológica”. Protestos estão confirmados na Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Portugal, México, Inglaterra, Holanda, Escócia, Taiwan, Turquia e País de Gales. A maioria das manifestações ocorrerá em frente à embaixada brasileira desses países. No Brasil, haverá manifestações em Brasília, Belém, Fortaleza, Florianópolis, João Pessoa, Salvador, Santarém, São Paulo, Recife e Rio de Janeiro. |
DIREITOS HUMANOS - TRABALHO ESCRAVO |
Mão de obra escrava produzia roupas para marca internacional |
Uma equipe da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego resgatou recentemente 15 pessoas submetidas a condições semelhantes à escravidão em oficinas têxteis de São Paulo. As peças de roupa abasteciam a marca internacional Zara. |
Dentre os trabalhadores libertados estava uma adolescente de 14 anos. As ações foram acompanhadas pela Repórter Brasil. A TV Bandeirantes levou ao ar a reportagem na terça-feira (17), trazendo repercussão ao tema. A escravidão contemporânea se caracteriza por situações em que os trabalhadores se encontram em situações como: cerceamento da liberdade; remuneração muito abaixo de um salário mínimo; jornada de trabalho exaustiva, entre outras formas de exploração. Para a auditora fiscal Giuliana Cassiano Orlandi, que acompanhou a fiscalização, esse tipo de exploração tem o aumento das margens de lucro como motivação. “Há uma redução do preço dos produtos, uma vantagem econômica indevida no contexto da competição no mercado, uma concorrência desleal”, explica a auditora. Uma peça de roupa vendida nas lojas por 139 reais, por exemplo, rendia apenas dois reais para o trabalhador. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aplicou 52 autos de infração contra a Zara devido irregularidades em duas oficinas. Para a fiscalização trabalhista, não há dúvidas acerca do gerenciamento da produção por parte da marca internacional. O grupo Inditex é dono da Zara e de diversas outras marcas de roupa. Em resposta à Repórter Brasil, a Iditex classificou as subcontratações realizadas pela Zara como “terceirização não autorizada”. (Extraído na íntegra do e-mail enviado pela Agência Pulsar Divulgação Voluntária: Fernando Fernandes |
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